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Oi, sou eu de novo, Marcus Tavares, seu amigo fotógrafo. Tudo bem?
Por favor, me ajuda e já clica aí em compartilhar ou marque seus colegas nos comentários que estão disponíveis no final do post. Não tenho dúvidas que esse tipo de informação é útil para quem curte fotografia!
Nesse vídeo eu falo sobre ISO de uma maneira simples, mostrando que ISO é herói e não vilão. Como de costume, o poste tem informações complementares ao vídeo. Espero que curta!
Se tiver dúvidas, é só postar lá nos comentários. Faço o possível para responder a todos os comentários.

ISO, o que é ISSO?

ISO é um recurso importante da sua máquina fotográfica digital que permite amplificar a capacidade do seu sensor de capturar a luz. Isso significa que o ISO vai ajudar a compensar a baixa intensidade de luz à medida que você aumenta o seu valor, tornando o sensor da sua máquina cada vez mais sensível à luz. O resultado prático é: quanto maior o ISO, maior a exposição.

Como cada marca e modelo de sensor pode ter diferentes níveis de sensibilidade, existe uma norma ISO 12232:2006 que é regulada pela International Standardization Organization para que possa haver uma co-relação entre os diferentes fabricantes. Visite o link abaixo, se quiser dar uma olhada:

https://www.iso.org/standard/37777.html

É um erro  afirmar que aumentar o ISO aumenta a sensibilidade do sensor da câmera. Alguns fotógrafos definem o ISO como um aumento de sensibilidade do sensor, mas na verdade o que ocorre quando você aumenta o ISO é que você aumenta a amplificação do sinal (luz) depois que ele já foi capturado pelo sensor.
Claro que não há problema nenhum se você acha mais fácil assimilar que o sensor ficará mais sensível quando você aumentar o ISO na sua câmera, eu mesmo uso esse tipo de referência às vezes para facilitar o entendimento dos ouvintes. Mas já que estamos aqui no blog, definindo o conceito do ISO, acho importante enfatizar que o mais correto é considerar que ao aumentar o ISO você aumenta o ganho, a amplificação do sinal.
Para os fotógrafos mais técnicos, esse conceito de amplificação torna mais fácil associar os efeitos colaterais do ISO com o que de fato acontece numa amplificação de sinal.

ISO: herói ou vilão?

Herói. Desde que você use adequadamente.

A maioria dos fotógrafos temem os efeitos colaterais do ISO como se fosse um bicho de sete cabeças. Meu melhor conselho é que você acerte a exposição. E se para acertar a exposição você precisar aumentar o ISO além do ISO base do seu equipamento, faça-o sem medo.

O preconceito mais comum é relacionar o uso do ISO com um ruído inaceitável. Mas se você compartilha desse preconceito, fique sabendo que fotos feitas com ISO 100 também sofrem de ruído se forem sub-expostas e depois recuperadas na pós produção. O ruído resultante nesse caso é ainda pior do que o ruído obtido com uma exposição correta com ISO mais alto. Pode fazer o teste e aí podemos debater nos comentários, ok?

Também não é o caso de usar o ISO como um remendo grosseiro para toda e qualquer situação. Existem situações que exigem mais luz, nas quais as condições mínimas de iluminação não estão disponíveis. Nesse caso é uma escolha do fotógrafo fazer ou não uma foto. Muitas vezes o melhor é procurar condições melhores para viabilizar a foto que foi idealizada anteriormente.

O fato é que dependendo do equipamento, das condições de iluminação e da finalidade das fotos, usar ISO alto pode sim ser uma escolha ruim já que o excesso de ruído pode arruinar uma fotografia. Em casos extremos, por exemplo, quando as fotos serão usadas para fins que exigem uma foto completamente limpa de ruídos, usar ISO alto não é uma opção viável.

Recomendo que esteja bastante à vontade com:

  • Abertura do diafragma (lente): use-a levando em conta a exposição desejada, mas também a profundidade de campo desejada.
  • Velocidade do obturador (máquina): configure a velocidade adequada para conseguir a exposição desejada e simultaneamente obter o resultado desejado com o seu assunto: congelar ou não = intenção do fotógrafo.
  • Leve em conta que se for segurar a câmera com as mãos para fotografar, você também pode precisar se preocupar com a velocidade mínima aceitável para o obturador. A maioria dos fotógrafos não consegue usar velocidades abaixo de 1/30 com resultados consistentes. Eu diria que abaixo de 1/15 é quase impossível fazer uma foto nítida sem um apoio firme para a câmera, como um tripé por exemplo.
  • O ruído perceptível nas suas fotos será mais evidente em fotos sub-expostas onde você vai tentar empurrar a exposição na pós produção. Ou seja, a correta exposição faz toda a diferença.
  • Tenha em mente que de um modo geral, o ISO alto reduz o alcance dinâmico. Ou seja, em fotos onde você precisa capturar uma variação grande entre os tons mais claros e os tons mais escuros, pode ser ruim usar ISO alto. Com um alcance dinâmico reduzido alguns tons, geralmente nas pontas da escala, poderiam ser cortados, resultando em estouro no branco ou queima nas sombras.
  • O melhor é conhecer seu equipamento. Você deve ler o manual, pesquisar na internet, etc, mas o principal é praticar e entender a diferença entre cada ISO.
  • Ah e não esqueça que a cada vez que você duplica o ISO você ganha 1 full stop na exposição. Ou seja, o ISO 800 é 4 full stops mais exposto do que ISO 100 (100 < 200 < 400 < 800).
    Muitos fotógrafos acabam fazendo confusão, pensando que ISO 800 seria 8 full stops mais exposto que o ISO 100 – não confunda!

Mal uso do ISO 100 = ruído desnecessário

Recorte: Mal uso do ISO 100 = ruído desnecessário

Bom uso do ISO 2500 = baixo nível de ruído

Recorte: Bom uso do ISO 2500 = baixo nível de ruído

Extremo mal uso do ISO 1024000 = Ruído desnecessário

Recorte: Extremo mal uso do ISO 1024000 = Ruído desnecessário

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